segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Guardo em minha mente o tom da cada voz, da voz de cada ser que habita o mais profundo do meu coração.
Guardo lembranças inesperadas, guardo frases não ditas, guardo sorrisos alarmantes, falsos e verdadeiros. Guardo dentro de mim  cada pedaço, cada traço, cada gesto, cada sensação que esses pessoas me causaram, me causam e me causarão.
Em pouco tempo várias sensações se misturam em um único sentimento, a saudade bate a minha porta, me deixando sem reação.
Tento me lembrar aos poucos de cada voz, de cada um pra ver se assim a saudade ameniza, mas por mais que eu tente a sua voz é a única da qual não me lembro, a única que não sei o tom, a única que me perturba sem ao menos eu lembra-lá, a única que faz com que eu meu ser se corroa por dentro sem ao mesnos estar ali.
Reviro cada vez mais a memória, remecho em cada lembrança para ver se eu acho seu tom, por menor que seja, e nada. Nem uma nota se quer que me faça lembrar de como ela é.
Frustração sinto eu ao perceber que nada de você restou, mas ao mesmo tempo uma alívio gigantesco invade meu ser, pelo simples fato de saber que você já não é tão necessário, tão essencial para minha existencia.
Me tranquilizo e aos poucos volto a realidade, volto a revirar lembranças, matar saudades, ver o tempo passar e levar o que ainda é preciso.

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